(presidente da direção da Associação Empresarial Ourém – Fátima)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A importância da liderança no sucesso das organizações
(presidente da direção da Associação Empresarial Ourém – Fátima)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Cerimónia de Entrega de Certificados do Centro Novas Oportunidades e do Centro de Formação Contínua da Insignare
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A CENTRALIDADE DE OURÉM (III)
Francisco Vieira
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A CENTRALIDADE DE OURÉM (II)
Presidente da Direção da Associação Empresarial Ourém - Fátima
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Projeto “INCLUSIVE – Involving New Communities of Learners Using Socially Inclusive Virtual Environments”
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A CENTRALIDADE DE OURÉM (I)
De acordo com o prometido, no mês passado e neste mesmo espaço, continuo a desenvolver uma análise comparativa entre Ourém e os seus concelhos vizinhos, num território abrangido pelo Médio Tejo, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte. Uma análise sustentada na simplicidade de quem olha os números, não tendo nem formação nem conhecimento, para deles tirar exaustivas e certamente muito mais afinadas leituras. Coloco-me do ponto de vista do leitor, simples e descomprometido, aquilo que verdadeiramente sou. Não nego que o título que mantenho, me orienta na procura, ou talvez não, da afirmação de uma hipotética centralidade de Ourém face ao território, mais ou menos vasto, que a envolve. Quero admitir, certamente para meu maior descanso, que a isso não levarão a mal, sendo eu por antepassados e nascimento um verdadeiro cidadão ouriense (é interessante a forma como soa esta afirmação quando dita por alguém de Fátima). Nesta minha embrionária análise utilizarei apenas três dados, número de empresas, volume de negócios e número de trabalhadores, tendo como base o ano de 2009 e como fonte de informação o portal estatístico de informação empresarial do IRN Expresso (a partir de estatísticas do INE e IEFP). Ourém apresenta 2 808 empresas, 1 125M€ de volume de negócios e 11 768 trabalhadores, dados incomparáveis com a superior dimensão de Leiria que dispõe de 8 887 empresas, 4 170M€ de volume de negócios e 39 792 trabalhadores. Também superior, mas já muito mais próximo, aparece Pombal com 3 529 empresas, 1 231M€ de volume de negócios e 14 229 trabalhadores. Recorrendo aos dados sobre a população aqui apresentados no mês passado, com base nos resultados preliminares dos Censos 2011, é interessante verificar que “Ourém apresenta 45 887 habitantes, incomparavelmente abaixo dos 127 468 de Leiria e também significativamente menor que os 55 183 de Pombal”. É coerente. Mais população significa mais empresas, mais negócios e mais emprego. Podemos assim concluir e em face dos dados referidos que os três mais destacados (não utilizo o termo “importantes” porque admito possa ser mal entendido) concelhos do Médio Tejo, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte, são Leiria, Pombal e Ourém. Se relativamente a Leiria isso não trás nenhuma novidade, admito que para muita gente os casos de Pombal e Ourém não fossem assim tão óbvios. Outros exemplos, para um melhor esclarecimento. No Médio Tejo e relativamente ao número de empresas, Ourém supera em mais de 1 000 empresas, Tomar (1 830), Abrantes (1 613), Torres Novas (1 581) e Alcanena (1 078). Em termos de volume de negócios, é interessante verificar que Alcanena com 1 546M€ ultrapassa os 1 125M€ de Ourém, que por sua vez fica acima dos 932M€ de Abrantes. Em relação ao número de trabalhadores os 11 768 de Ourém são incomparáveis com Torres Novas (7 538), Tomar (7 463) ou Abrantes (6 260). Se no que se refere ao Pinhal Interior Norte a diferença de dados é de tal modo abissal que não justifica aqui uma análise mais pormenorizada (também por notória escassez de espaço), os dados dos concelhos do Pinhal Litoral aproximam-se significativamente dos de Ourém. Excluindo os já referidos Leiria e Pombal, verificamos que em relação ao número de empresas a Marinha Grande apresenta 2 323, Porto de Mós, 1 539 e Batalha, 1 186. Quanto ao volume de negócios só a Marinha Grande se aproxima significativamente de Ourém com 1 000M€ (Batalha, 557M€; Porto de Mós, 472M€), assim como no que concerne ao número de trabalhadores com 11 108 (Batalha, 7 067; Porto de Mós, 6 266). Não pretendendo transformar esta já monótona listagem em qualquer tipo de competição entre territórios administrativos, não posso deixar de concluir aquilo que desde o início tenho presente no espírito. A dimensão do investimento público em Ourém, nunca considerou a sua valia e dinâmica económica. Mas a este assunto voltaremos.
Francisco Vieira
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A limpeza a seco
Ângela Flor
Formadora
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A lavagem da roupa
• A temperatura da água: a água quente amolece as sujidades e tem maior poder de dissolução;
• A duração do ciclo de lavagem:o aumento do tempo de lavagem beneficia as sujidades impregnadas;
• A acção mecânica: exercida pelo movimento do tambor da máquina possibilita a remoção de sujidades elimináveis por agitação;
• A acção química: desempenhada pelos detergentes e outros aditivos de similar importância é essencial em sujidades elimináveis por emulsão como o caso das gorduras, ou por descoloração no caso do café e do vinho, que tingem as fibras dos tecidos.
É do perfeito equilíbrio entre estes quatro factores que depende a tão almejada eficácia da lavagem juntamente com a garantia de protecção dos tecidos. Contudo, não há qualquer benefício no agravamento de nenhum destes factores. O aumento da temperatura acima dos 40º não beneficia a remoção das sujidades, o aperfeiçoamento dos detergentes para uso profissional atingiu um patamar que permite lavagens a temperaturas entre os 30º e os 50º com resultados completamente satisfatórios, respeitando os tecidos e diminuindo os custos de energia. O mesmo se passa ao nível do branqueamento com lixívia, a sua actuação é mais eficiente em água morna (cerca de 30º) do que em água fria, mas acima dos 35º desgasta os tecidos, diminuindo o seu tempo de vida útil.
Também a dosagem exacta dos produtos de lavagem garante uma maior vida útil às roupas e elimina desperdícios. A função dos equipamentos complementares como é o caso das bombas doseadoras, permitem a alimentação automática das máquinas de lavar. São sistemas de fácil instalação e manutenção que registam todos os dados operacionais, como o número de lavagens, os programas utilizados e a quantidade de químicos consumidos, o que permite controlar a cada momento o custo por quilo de roupa lavada.
Ângela Flor
quinta-feira, 28 de julho de 2011
As lavandarias hoteleiras
Possuir uma lavandaria própria apresenta várias vantagens, entre elas:
• A lavagem da roupa é realizada com muito mais cuidado do que numa lavandaria externa;
• A escolha de químicos (detergentes) de qualidade testada e certificada garante maior segurança e durabilidade das roupas;
• O controlo da roupa é muito mais eficiente, tanto em relação ao número de peças como á durabilidade das mesmas;
• A possibilidade de gerir o horário da lavandaria em função da necessidade de reposição da roupa limpa;
• O controlo de custos resultante da utilização de métodos e técnicas de lavagem correctos, bem como a gestão de gastos através de equipamentos complementares de custo reduzido.
Contudo, para que todos estes objectivos sejam atingidos é necessário que os funcionários possuam formação específica na área, que em Portugal é praticamente inexistente. O Curso de Educação e Formação de Adultos Empregado/a de Andares ministrado pela Insignare têm 175 horas de lavandaria, o que permite facultar aos formandos conhecimentos técnicos que fazem deles futuros profissionais aptos a implementar medidas práticas que visem atingir melhores resultados e diminuir custos num sector onde a aposta na formação fica muito aquém das reais necessidades.
Na minha perspectiva, uma formação de qualidade em contexto de trabalho permitiria não só transmitir conhecimentos fundamentais ao bom desempenho laboral dos funcionários, como também garantir a qualificação profissional num sector com responsabilidades acrescidas como é o turismo.
Ângela Flor.
Formadora
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A Energia Fotovoltaica
Longe do elevado investimento inicial, a insuficiência e falta de adequabilidade dos incentivos que têm vindo a ser atribuídos, a deficiência de regulamentos específicos e de normas de qualidade aplicadas aos instaladores (Qualidade que está a ser combatida na nossa escola) e aos equipamentos, têm dificultado o desenvolvimento das aplicações fotovoltaicas no nosso país. Mas ainda com estes baixos resultados, é bastante compensatório existindo ainda um payback num espaço temporal aproximadamente de cinco anos, sendo um resultado já considerado muito bom.
A energia fotovoltaica (EF) é uma das melhores fontes de energia renováveis. Tendo como grande vantagem a quase ausência de poluição, cheiros ou ruídos, bem como uma baixa manutenção.
A EF ainda com um rendimento baixo mas continuamente em melhoria no seu índice de conversão de energia solar em energia elétrica. O custo de produção dos painéis é outra desvantagem.
A EF é bastante diversificada quanto à sua aplicação, ou seja, permite o fornecimento de energia elétrica a lugares remotos, onde os custos da instalação elétrica são elevados ou existe, mesmo, impossibilidade de uso de tecnologias mais convencionais.
Estes sistemas são ainda autónomos e usados no bombeamento de água, sinalização, alimentação de sistemas de comunicações, etc. A energia fotovoltaica pode, ainda, ser usada em sistemas de micropotência, como relógios ou máquinas de calcular, ou integrada em edifícios, com reduções de custos construtivos e energéticos, podendo a energia produzida além da consumida ser vendida à companhia elétrica. Uma aplicação ainda em fase de investigação é a dos veículos apesar de haver já uma série de protótipos.
Vantagens da Energia Solar Fotovoltaica:
Produzir eletricidade sem poluição ou consumo de combustíveis;
A inexistência de componentes móveis, sendo a duração dos módulos muito elevada, podendo chegar aos 40 anos. No caso dos sistemas isolados, como necessitam de baterias de acumuladores, e uma vez que as baterias têm uma vida útil entre os 5 e 10 anos então, vão ter de ser substituídas neste período.
A disponibilidade de Sol em praticamente todos os locais do Planeta;
A modularidade, que permite fazer unidades de produção de qualquer tamanho.
Bruno Silva,
Formador de Energias
terça-feira, 21 de junho de 2011
Visita de Campo a uma obra
Eunice Ferreira, Formadora.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Housekeeping
Grande parte das empresas ainda persiste num processo de identificação de talentos, baseado apenas no reconhecimento de competências técnicas, com pouca ou nenhuma preocupação com a valorização humana como estratégia de gestão. É bem possível que neste preciso momento alguém esteja a entrar no seu quarto de Hotel e olhe ao seu redor completamente surpreendido com o aspeto limpo, higienizado,arrumado, cuidado e valorizado sentindo-se um cliente confiante, seguro e satisfeito pelo serviço adquirido. Acabando muitas vezes por felicitar o excelente serviço prestado pela equipa de Housekeeping (a), e é a si que o deve. Sim, a si que hoje foi pró-ativa, empenhada,dedicada na melhoria contínua e acrescentando valor ao seu trabalho e à sua empresa. Não é por acaso que é consensual afirmar que o crescimento económico de uma qualquer empresa vem acompanhado por um projeto definido de valorização de todos os colaboradores diretos e quando o capital humano passa a ser valorizado e incluído em termos de política, a satisfação de cada um destaca-se numa escala crescente e o seu envolvimento traduz -se na satisfação de todos os que fazem parte do projeto. É por estes e outros fatores que a gestão de topo necessita com urgência dedicar um novo olhar sobre quem gera valor na sua empresa e focar a sua atenção numa Secção(b) por vezes tão banalizada e que é determinante para a satisfação do cliente versus serviço na escolha preferencial desta ou de outra unidade hoteleira.
“Todo o apreço e dedicação que consagramos aos nossos colaboradores são retribuídos sob a forma de fidelidade, entusiasmo e dedicação total.” “O melhor minuto que despendo é aquele que invisto nas pessoas.” “ Os objetivos dão início a comportamentos as consequências mantêm comportamentos.” Ir ou Não ir O compromisso de trabalhar e viver com qualidade – Francisco Muro
Conceitos
(a)HouseKeeping–Secção de um hotel responsável pela limpeza, arrumação e manutenção das zonas de hóspedes, zonas de serviço e áreas públicas.
(b) Secção de Housekeeping
Carla Fino
terça-feira, 10 de maio de 2011
INSIGNARE implementa pólo de formação na Freixianda
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Ideias-Chave
Ditados populares como: <Quem quer peixe, molha o rabo!>, <Nada de constante existe senão a mudança.>,
Nesta área-chave - CE - tenta-se falar de (quase) tudo o que envolve a sociedade. O civismo de que dela faz parte, a consciência e acção social, a ética e deontologia profissional, o poder da palavra, o Saber-Ser e o Saber-Estar, a democracia participativa, os deveres e direitos cívicos, a conjuntura actual, a modernização, a sustentabilidade do planeta Terra, entre outros, são palavras e ideias-chave que constroem a esfera de uma conduta moralmente integrada e sustentada, capaz de produzir boas práticas e promover a proactividade de cada um dos formandos. O facto de poder dar formação nesta área fez-me entender melhor o que nos rodeia e procurar respostas, a curiosidades sustentadas, no mais simples gesto ou situação concreta. Tento sempre desenvolver, nos formandos do curso “Empregado/a de Andares”, a auto-imagem, a capacidade de agir sem a urgente aprovação dos “outros”, a competência do saber ouvir e do saber dizer “não”, a aptidão de não ajuizar com precipitação, e, acima de tudo, aumentar o poder reflexivo e crítico, procurando em primeiro conhecer-se a si próprio. São aspectos (e até parâmetros) que todos nós deveríamos cultivar e sustentar ao longo da nossa vida, mantendo o equilíbrio entre o ser pessoal e profissional. Grata pela Vossa atenção!
“Não mude as circunstâncias para melhorar a sua vida. Mude-se a si mesmo para melhorar as circunstâncias” insuplemento da revista DIRIGIR n.º 111(2010).
Cátia Ferreira
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Ser Cidadão como extensão do Ser Humano
Durante todo o ano passado, foram realizadas um pouco por toda a Europa, assim como no nosso país, inúmeras atividades para assinalar com rigor este tema. Contudo, é de referir que esta é uma iniciativa que não pode, nem deve ficar ficar “para trás” como o ano de 2010. Não nos podemos distanciar da importância do tema da exclusão social e da pobreza e da nossa responsabilidade enquanto sociedade, se por mais não fosse, porque o nosso contexto nacional não o permite.
Todos os dias, ao vermos as notícias que chegam até nós quer pelos jornais, quer pela televisão, quer simplesmente por conversas que ouvimos de conhecidos ou desconhecidos, somos confrontados com o facto de vivermos num Portugal onde o número de desempregados aumenta a cada dia que passa, trazendo consigo um agravamento significativo da pobreza a vários níveis.
Há no entanto que não esquecer que este tema não é novo, não é recente e não é só típico de Portugal. Em Setembro de 2000 as Nações Unidas apresentaram a proposta dos Objetivos do Milénio adotada por 191 estados membros em que se comprometiam de entre muitos outros propósitos, a reduzir para metade os casos de pobreza extrema até 2015.
Contudo, fazendo uma análise à atualidade por nós vivida, atrevo-me a dizer que tem faltado firmeza por parte de muitos líderes políticos para assumir o compromisso que assinaram. No entanto, temos de acreditar que a solução passa por cada um de nós iniciar a sua própria batalha individual para superar e resolver este tipo de situações e problemas que não são só dos outros mas que acabam também por ser nossos.
Assim, é imperativo continuar com a luta, é imperativo que tomemos consciência do que significa efetivamente ser-se cidadão e em última instância, ser-se Ser Humano. É certo que ser cidadão é ter noção dos seus direitos e lutar por estes, porque só lutando se conquistam ideais, no entanto, ser cidadão é também percebermos que temos deveres, e um desses deveres sem dúvida que passa por ajudarmos os outros, os mais necessitados, os que passam fome, os que não têm onde dormir, os que não têm possibilidade de ter uma educação digna.
O escritor alemão Hermann Hesse disse que “se temos a possibilidade de tornar mais feliz e mais sereno um ser humano, devemos fazê-lo sempre”, e é com esse tipo de pensamento e de atitude que nos tornaremos verdadeiramente Seres Humanos.
Há ainda um longo caminho a percorrer para alcançar as metas há muito propostas, para resolver todos os problemas que nos assolam, mas se houver vontade de intervir, de ajudar, se houver vontade de se ser um bom cidadão, um bom Ser Humano, este caminho será sem dúvida menos sinuoso.
Gisela Margarida S. Quartau
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O que fazer pela minha região?
Francisco Vieira
Diretor Executivo da INSIGNARE
In Jornal de Leiria, de 24 de Março de 2011